AI no futuro da automação industrial: conheça o Helix da Figure AI

AI no futuro da automação industrial: conheça o Helix da Figure AI

31 / 07 / 2025
Inteligência Artificial com Corpo o futuro da automação é cognitivo e encarnado
O futuro da automação industrial é a integração entre robótica e inteligência artificial, neste contexto, um novo marco se destaca: o surgimento dos modelos Vision–Language–Action (VLA) aplicados à robótica humanoide.O caso mais emblemático é o Helix, desenvolvido pela — um robô que não apenas executa comandos, mas compreende, interpreta e age com lógica humana.

À medida que avançamos para uma nova década de transformação digital, a fronteira entre inteligência artificial e automação industrial se torna cada vez mais fluida. O surgimento de robôs humanoides com capacidade de raciocínio generalista marca um divisor de águas. O exemplo mais emblemático até aqui é o Helix, desenvolvido pela Figure AI, que consolida o conceito de IA embodied, isto é, inteligência artificial incorporada a um corpo físico com capacidade de perceber, interpretar e agir no mundo real.

Este artigo explora o papel do Helix como símbolo de uma nova etapa no futuro da automação industrial, analisando suas implicações técnicas, operacionais e estratégicas para o setor produtivo global — com foco especial nas indústrias brasileiras que buscam aumentar sua eficiência, adaptabilidade e resiliência.

O que é o Helix e por que representa uma virada de paradigma?

O Helix é um modelo Vision–Language–Action (VLA), treinado para operar em robôs humanoides. Isso significa que ele é capaz de:

  • Interpretar comandos em linguagem natural
  • Compreender visualmente o ambiente
  • Traduzir intenções em ações motoras coordenadas

Em testes públicos, o Helix demonstrou a capacidade de realizar tarefas complexas sem programação prévia — como identificar itens perecíveis, classificá-los e manipulá-los com precisão bimanual. Tudo isso com raciocínio contextual em tempo real, sem necessidade de ajustes de código ou input técnico humano.

Essa arquitetura é inspirada em processos cognitivos humanos e utiliza controle motor contínuo em 200 Hz, o que garante fluidez e precisão nas ações físicas, além de generalização zero-shot, ou seja, a habilidade de lidar com objetos ou ambientes nunca vistos antes.

Quais os fundamentos tecnológicos por trás dessa nova era da automação?

O modelo Helix se baseia em uma convergência de avanços técnicos que devem ser observados com atenção por gestores de inovação, CTOs e engenheiros industriais:

  • IA multimodal: integração entre visão computacional, linguagem natural e ação motora
  • Treinamento com teleoperação: mais de 500 horas de interação humana para refinar comportamento
  • Modelos de linguagem visual (VLMs): permitem rotulagem contextual automática durante o aprendizado
  • Execução embarcada: o robô opera com GPU local, sem depender da nuvem — reduzindo latência e aumentando a segurança operacional

Esses elementos configuram um novo tipo de automação, muito diferente da tradicional: trata-se de uma automação adaptativa, que aprende com o ambiente e responde a estímulos com inteligência semântica.

O que muda no chão de fábrica e na estratégia das indústrias?

Ao analisarmos o futuro da automação industrial sob a ótica de modelos como o Helix, identificamos uma mudança estrutural em três dimensões:

  1. Do controle programado para a interação contextual

A automação tradicional depende de rotinas fixas, sequenciais e previsíveis. Já a IA embodied permite a adaptação em tempo real, essencial para linhas de produção flexíveis, ambientes logísticos dinâmicos e tarefas com múltiplas variáveis.

  1. Do operador humano para o colaborador robótico

Robôs como o Helix não substituem diretamente o trabalho humano, mas o complementam. Eles podem assumir tarefas repetitivas, perigosas ou de alta precisão — liberando os profissionais para funções estratégicas e analíticas.

  1. Do código à conversação

Em vez de interfaces baseadas em código ou menus rígidos, a interação com o robô se dá via linguagem natural. Isso reduz a barreira de entrada tecnológica e acelera o tempo de adoção nas operações.

Implicações para o setor industrial brasileiro

Embora o Helix ainda esteja em fase de desenvolvimento e validação, as tecnologias que o sustentam já estão acessíveis para aplicações industriais em:

  • Logística interna e armazéns inteligentes
  • Robótica colaborativa em montagem e inspeção
  • Treinamento operacional com IA contextual
  • Sistemas autônomos de resposta a falhas e manutenção

A adoção escalonada e experimental dessas tecnologias pode ser uma vantagem competitiva importante para empresas que desejam se posicionar na vanguarda da eficiência operacional.

Relevância estratégica: por que o marketing industrial deve acompanhar esse movimento?

Na era da convergência entre IA e manufatura, as empresas industriais precisam não apenas adotar novas tecnologias — mas saber comunicá-las com clareza, consistência e autoridade. O papel da comunicação técnica e do marketing B2B nesse processo é:

  • Traduzir inovações para públicos não técnicos
  • Gerar confiança através da informação (princípios de E.E.A.T.)
  • Reforçar posicionamento de marca alinhado com o futuro da indústria

Para marcas industriais, comunicar com profundidade é tão importante quanto inovar.

O Helix representa mais do que um robô avançado — ele simboliza uma nova era de integração entre cognição artificial e execução física. Seu impacto no futuro da automação industrial é inevitável: processos mais adaptáveis, interação fluida entre humanos e máquinas, e operações que aprendem com o ambiente.

Empresas que compreenderem esse movimento e começarem a se preparar hoje estarão melhor posicionadas para competir amanhã.

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Guto Arruda

Especialista em SEO para o B2B
Levando Empresas à Relevância Online
Sócio na Orlen Digital

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